Histórias de Sustentabilidade Imperfeita: parte 2
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19 Novembro 2021

Histórias de Sustentabilidade Imperfeita: parte 2

Histórias de Sustentabilidade Imperfeita: parte 2

As histórias da segunda semana da iniciativa Sustentabilidade Imperfeita.

Cátia Chambel

“O facto de querer contribuir no processo de melhorar o nosso meio ambiente foi o que me levou a procurar fazer mudanças mais sustentáveis.

Uma das pequenas mudanças que fiz no meu dia a dia foi deixar as toalhitas de maquilhagem e começar a usar um bálsamo desmaquilhante, que é cruelty free, e uma luva desmaquilhante, que pode ser reutilizada ao contrário de uma toalhita que só dá para ser usada uma vez.”

 

Patrícia Silva

"O bichinho da sustentabilidade sempre esteve um pouco em mim, em casa era obrigatório fazer reciclagem, quando era pequena no infantário fazíamos imensos trabalhos manuais (DIYs) com material reutilizado, a minha avó aproveitava tudo o que era tecidos mais estragados para panos e reparar calças rasgadas entre as pernas era algo bastante recorrente.

Este bichinho voltou a surgir quando já estava a estudar em Lisboa através de uma colega de casa. Ela apresentou-me a comida vegetariana, produtos de beleza mais naturais e o interesse começou a surgir. Foi aqui que nasceu o Let's Save the Planet como blog e cantinho no instagram.

A primeira mudança que fiz foi trocar os pensos higiénicos por o copo menstrual. (...) No início troquei também a escova de dentes habitual por uma de bamboo. Atualmente estou a usar umas feitas de plástico reciclado e cerdas bio-based que depois são recolhidas para fazer pranchas de surf adaptadas. Troquei também cotonetes tradicionais por uns feitos com o pauzinho em bamboo ou cartão e depois mais tarde por um reutilizável. Passei a usar garrafa reutilizável, arranjei palhinhas de metal para a minha irmã usar, passei a usar sacos de pano para ir às compras ou a reutilizar outros de plástico já existentes em casa. Larguei a esponja da loiça habitual e passei a usar escova em madeira ou a esponja natural, os guardanapos passaram a ser de pano, a água passou a ser filtrada da torneira em vez de ser comprada engarrafada e os detergentes em formato sólido, concentrados ou a granel, o mais naturais possíveis. Passei a adotar uma alimentação mais vegetariana, se antes comia carne a todas as refeições, agora nem em 20% delas como.”

 

Alice Feliciano

“Quando tinha 15 anos descobri a palavra sustentável, 5 anos mais tarde tenho tentado sê-lo cada vez mais, uma vez que acredito que juntos podemos fazer a diferença e ajudar o nosso planeta.

No início não estava a morar em Portugal, mas sim num país onde nem reciclagem existia. Assim sendo, os primeiros passos foram muito difíceis, mas tentei deixar de comprar roupa nova, comprar sabonetes sem plástico e começar a usar objetos de não só uma utilização como o copo menstrual.

Há 2 anos regressei a Portugal e foi aí que comecei a pesquisar mais sobre estes assuntos, foi assim que conheci Shaeco que é o único champô sólido que funciona no meu cabelo e é sem sombra de dúvida o melhor que alguma vez utilizei. Também descobri sites como Mindthetrash, Mycloma e Pegada Verde que têm vindo a facilitar todo este processo.”

 

Anabela Porto

“Na minha profissão adoro reutilizar, reciclar, transformar e usar materiais naturais (educadora de infância).

Na minha vida pessoal e familiar, aplico o mesmo lema. Acima de tudo a redução do consumo, conhecer a origem dos produtos alimentares e tentar consumir produtos de época e nacionais.”

 

Melyam Ferrer

“Em abril de 2020 comprei o copo menstrual. Em novembro, comprei um pack de discos desmaquilhantes reutilizáveis. Foi em novembro de 2020 também que junto com uma amiga, decidimos experimentar os produtos da Shaeco, e quase um ano depois posso dizer que não há volta atrás.

Durante todo este tempo, tenho tentado também comer menos carne durante a semana (pelo menos um dia sem proteína animal), adicionar mais produtos orgânicos (…) e tentar ajudar com o desperdício alimentar através de apps e produtos de supermercado classificados desta maneira. Também tenho focado mais na aquisição de produtos de segunda mão. Durante todo este ano a tentar adotar novos hábitos, tenho conhecido pessoas maravilhosas por redes sociais que diariamente partilham ainda mais dicas para sermos mais sustentáveis, também tenho conhecido lugares maravilhosos de comida vegetariana e aprendido algumas pequenas coisas da comida vegana. Pode não ser muito, mas estou orgulhosa diariamente deste tipo de coisas.”

 

Catarina Pereira

Há cerca de 6 anos, deixei de comer carne por completo. Não deixei de comer peixe nem lacticínios, porque vivia com outras pessoas que não tinham os mesmos objetivos que eu de deixar de comer carne. E, como as minhas refeições dependiam muito de outros, optei por deixar de comer carne numa primeira fase e manter o peixe. Fui reduzindo o peixe, e embora hoje ainda coma pontualmente, praticamente só como em alturas muito específicas (refeições em casa de outras pessoas ou quando os restaurantes não oferecem opções vegetarianas).

Deixei por completo de usar sacos plásticos e ando sempre com um ou dois sacos de pano para onde quer que vá. Deixei de beber café em embalagens descartáveis e de comprar garrafas de água. Ando sempre com uma garrafa de água que posso encher antes de sair de casa e, quando quero beber um café, opto por me sentar em algum sítio e pedir o café para consumir no estabelecimento. Opto por comprar a fruta e legumes em mercados que não têm embalagens de plástico e em que posso levar os meus próprios sacos.

Comecei a usar shampoo em barra quando conheci a Shaeco e, embora ainda não me tenha adaptado ao condicionador em barra, já não vivo sem o shampoo sólido. Passei a comprar muito menos roupa e a nunca comprar em marcas sem antes ler as suas políticas de sustentabilidade. Passei a comprar livros em segunda mão (não me consigo adaptar a audiobooks) e a vender os livros que já não preciso. Em determinadas alturas, até requisito livros na biblioteca.”

 

Catarina Flores

“Desde nova que ficava perplexa como há pessoas que negam as alterações climáticas e como o ser humano prejudica de tal maneira a casa perfeita que lhe foi oferecida. Acredito que é nas pequenas coisas do dia a dia que está a diferença, pois se 7 biliões de pessoas no mundo contribuírem com gestos mínimos, será a solução ideal para este grande problema que atravessamos.

Como típica portuguesa civilizada há mudanças básicas já há muito implementadas como ter mini ecopontos em casa para fazer a reciclagem, os sacos reutilizáveis para as compras e eletrodomésticos com classe energética mais eficiente. Mas nos últimos anos desde que comecei a minha vida adulta e a viver sozinha senti que necessitava de fazer mais e comecei à procura de pequenas ideias que fossem benéficas para mim e para o planeta.

A primeira foi a Shaeco que veio abalar positivamente a minha vida e fez-me converter aos shampoos sólidos e por arrasto a minha família e namorado. A proposta de valor que oferecem fez todo o sentido para mim e comprei mal me deparei pela primeira vez com a marca - 100% recomendo.

A segunda ideia dizia respeito à menstruação pois o desperdício de plástico associado incomodava-me e passei a utilizar pensos reutilizáveis que fizeram toda a diferença porque para mim também são mais confortáveis. O passo seguinte foi o cuidado com a minha pele que como se sabe a indústria da cosmética implica uma grande poluição do ambiente e um impacto prejudicial na nossa saúde com todos os químicos utilizados. Mudei para produtos com ingredientes naturais, que respeitam o ambiente e a minha pele, também transformou a minha vida.”

Ainda podes ler as histórias da primeira semana e da última semana!

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