O nosso desafio de Sustentabilidade Imperfeita chegou ao fim. Aqui ficam as histórias da última semana.
Esperamos que sejam uma inspiração para todos!
Sónia Costa
“Não existirá um momento em que se dá um click e pensamos: agora vou ser mais sustentável. Os hábitos vão-se alterando de uma forma natural e quase viciante. Desde sempre me lembro de fazer a separação do lixo e de ter influenciado também os meus pais que embora com alguma idade também o começaram a fazer de uma forma muito natural.
Penso que o momento em que comecei a ser mais ativa foi quando vi que a máquina onde tirava café no trabalho também tinha a opção de "sem copo" e logo arranjei um copo de cerâmica muito fashion e comecei a tomar o café sem usar o copo descartável. Além dessa poupança, essa opção também tornava o preço do café mais barato. E depois contorna-se o vício de usar sacos plásticos comprando sacos super giros de ráfia ou algodão que se tornam companhia permanente sempre na mochila. Ou a compra de sacos para a fruta que os supermercados agora têm para não se usar aqueles 500 sacos para as poucas peças de fruta. O usar as malditas cápsulas de café, mas aproveitar a borra para fertilizante. São algumas das minhas histórias de sustentabilidade imperfeita!”
Márcia Fernandes
“O primeiro passo foi adotar uma dieta sem produtos animais, fi-lo pelos animais, pela saúde e pelo planeta. Já lá vão sete anos. Nessa altura comecei também a tomar atenção às embalagens de plástico e a outros produtos e sempre que possível optava por opções mais ecológicas, como a escova e pasta de dentes, shampô e outros produtos de higiene. Deixei de utilizar por completo os sacos de plástico e passei a utilizar sacos de algodão. Deixei de escrever tanto em cadernos e passei a escrever e apontar de forma digital e a reutilizar o verso de folhas escritas ou impressas.
Depois vivi em Berlim durante dois anos e lá a ecologia é levada mais a sério e era super fácil adotar novos hábitos e descobrir novas ferramentas para ajudar numa cidadania mais responsável. Mesmo assim, nem sempre se encontra alternativa a tudo. Por exemplo, como eu não encontrava sacos da fruta que fossem resistentes e leves o suficiente, pedi à minha mãe para me fazer uns em crochet e resultam perfeitamente. Experimentei imensos produtos que não gostei, o que é normal num mundo ainda pouco navegado nem sempre tudo corre bem.
Custa-me desperdiçar o que quer que seja. Por exemplo, nos restaurantes se não usar o guardanapo trago-o sempre comigo e vai dar sempre jeito. Em casa, guardo todas as fitinhas, papéis e pequenas embalagens para reutilizar. Quando preciso de alguma coisa, fazer um embrulho, fitas para as plantas nos vasos, vou lá e encontro sempre. A sustentabilidade é um modo de vida para mim, sou sem dúvida apaixonada por isso.”
Marta Bacêlo
“2021 foi sem dúvida o ano da mudança para mim. Tudo começou pelo shampoo sólido da Shaeco. Foi o meu primeiro produto sólido. Depois de experimentar, nunca mais voltei a usar os tradicionais. Comecei a ter uma maior consciência na poupança da água. Para evitar o desperdício alimentar comecei a fazer o plano das refeições semanais e as compras em conformidade com este.
Há alguns meses mudei completamente a minha alimentação e sou vegan. Foi o ano da transformação, por mim, pelo planeta, pelos animais, pelas futuras gerações.”
Ana Castro e Artur Ferreira
“Ao início começou por ser um desafio: será que conseguimos introduzir pequenos hábitos na nossa rotina que sejam mais sustentáveis? Começámos por tentar reduzir o consumo de carne e peixe e então introduzimos na nossa rotina a "Veggie Monday". Nas refeições de segunda não consumimos nem carne nem peixe e às vezes até já nem consumimos produtos de origem animal (às segundas, pelo menos!). Este dia já está super enraizado na nossa rotina!
Para combinar com este hábito deixámos de utilizar sacos de plástico para comprar legumes e fruta (para o resto já não o fazíamos). A minha mãe fez vários saquinhos de pano reutilizáveis e são esses que utilizamos sempre que é necessário!”
José Roque
"Desde dezembro de 2020, quando me ofereceram como presente de natal, que só uso os produtos da Shaeco. Inicialmente usava o One&Done e adorava mas quando descobri o 2em1 nunca mais quis trocar. Faço muitas viagens de avião e acaba por ser super prático andar somente com um produto, ainda por cima sólido, já não tenho que me preocupar se irá passar no controlo das malas. Agora sempre que tenho que oferecer um presente já sei o que dar.
Hoje em dia também evito o desperdício alimentar, não gosto de deitar nada fora, com sobras invento uma receita nova, fui incutido desde pequeno que não se desperdiça nada, e espero um dia poder passar isso para os meus filhos. Além disto, tenho cuidado com a quantidade de água consumida, não mantenho o duche ligado enquanto me estou a ensaboar.
No país onde me encontro neste momento não é fácil fazer a reciclagem, não tem ecopontos perto de casa. Tenho de fazer 1km a pé, mas ainda assim, separo o plástico, vidro e papel e uma vez por semana lá vou eu."
Filipa Sá Costa
"Já há alguns anos que tenho uma certa preocupação pelo estado do planeta. Lembro-me que fui eu que introduzi a reciclagem em casa dos meus pais, quando ainda não era habitual como é agora. Na altura só se reciclava as garrafas de vidro. Lembro-me inclusive que os meus irmãos me ofereceram no Natal, quando tinha 10 anos, em tom de brincadeira, uns cestos para separar o lixo. E que jeito que deram!
Hoje em dia tento incutir hábitos sustentáveis mais atuais à minha família, como a redução na utilização de sacos descartáveis e o desperdício alimentar. De forma a tentar diminuir um pouco a minha pegada ambiental, uso o copo menstrual há 2 anos, tenho uma gilete reutilizável, discos de algodão reutilizáveis, uso o champô sólido, o condicionador e o sabonete da Shaeco, e já não quero outra coisa!
Em relação à roupa e produtos têxteis, tento sempre fazer em casa com a ajuda da minha mãe. Só compro apenas quando preciso de uma peça mais específica, o que já não acontece há mais de um ano. Gosto também de fazer brinquedos para as minhas afilhadas com desperdícios de tecidos que tenho em casa, sendo uma boa forma de evitar o uso do plástico e prolongar a vida útil dos mesmos.
Em breve irei começar uma viagem numa autocaravana que eu e o meu namorado transformamos, com o objetivo de ter um estilo de vida mais minimalista, com recursos limitados, onde os produtos biodegradáveis serão obrigatórios e a Shaeco continuará a fazer parte da nossa rotina diária."